photo from Joesee
Havia qualquer coisa de familiar naquele ritual.
O porteiro abre a porta e deseja-lhe um bom dia. Aconchega-se no seu casaco de inverno e sorri como se retribuísse com calor o gesto.
Dois passos na rua e pára para que o gelo se fizesse sentir sobre a cara.
O motorista abre a porta do carro e, entre o jornal e as revistas do dia que estavam sobre o banco, repara numa moeda.
- Vamos para o aeroporto?
- Não, vamos a casa primeiro que me esqueci de deixar lá uma mala que não quero levar comigo.
- Não sei se teremos tempo.
- Teremos. Trata-se de uma viagem inevitável mas sem qualquer sentido se não fizer esta devolução.
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