O bailado tinha terminado. Cá fora, entre um
cigarro e outro, esperavam-se as estrelas da companhia enquanto as mesmas caras
de sempre se serviam das bandejas igualmente coreografadas.
Cá fora, no jardim, enquanto apreciava o compasso
de espera com o seu cigarro, sente a presença de alguém que se aproximava pelas
suas costas. Aquele perfume era-lhe tão familiar que nem se deu ao trabalho de
contornar o próprio corpo e surpreender aquele que decide dizer:
- Depois não queres que te chame nomes!
- Desculpe? Não percebi.
- Sempre elegante. E eu sabia que te ía encontrar
aqui.
- Curioso, logo eu que não confirmei a minha presença.
Mas calculo que tenha os seus métodos.
- Aprendi com os melhores.
- Obrigado. Fico contente por saber que contribuí
com alguma coisa então.
- Estás lindo.
- Obrigado. Os ares da cidade também me parecem
que lhe estão a fazer igualmente bem.
- Cabrão! Estou a ficar sem espaço nas cuecas!
- É sinal que terá um órgão grande demais...
- E ele insiste!! O dono do massive penis aqui és tu! E sabes bem que sim e isso é super sexy!
- Sexy? Começo a notar alguma saliva na sua
boca...
- Porque te vens para caralho também! És o The
whole package!!
- E isso excita-o, presumo.
- Agrada-me muito, sim.
- Para a próxima espero por encontra-lo então.
- Porquê, masturbaste-te antes de eu chegar?
- Não. Estava só a ser provocador mas pelos vistos
não fez efeito...
- Quem disse?
- Eu. Pelo menos questiono-me... Olhando para
baixo não vejo nenhuma nódoa nas suas calças.
- É fácil me recordar do teu tamanho, da força e
do gemido seco que me provocavas, do preenchimento total no meu interior e da
dor altamente excitante que me davas.
- Devo sentir-me elogiado portanto...
- Estou de pau feito.
- Perdoai-me senhor porque pequei.
- Sabes bem que não sou do teu tamanho. Tu tens
uma pila para além de bonita, grande mas grande mesmo. Claramente que não sou o
único a dizer-te isto. E aliás, tu sabes.
- Ainda estou a recuperar o fôlego, peço desculpa.
Não contava com tamanha euforia na sua boca.
- Pois, aconteceu-me o mesmo, quando levei
contigo!
- Posto isso, "só se perderam as que caíram
no chão" parece-me.
Ainda se recorda do que disse naquela noite?
- "O que é que estás a fazer, cabrão?" E
sei que me respondeste "Estou-te a comer o cuzinho" Passei-me!!
- Portanto será mais apropriado afastar-se agora.
A menos que ainda me queira dizer mais alguma coisa antes.
- Que me comeste o cu muito bem e que adorei sentir
os teus colhões a baterem-me nas nádegas a cada investida dentro da minha carne
húmida.
- Tome cautela, seja discreto. Mesmo sem baixar o
olhar já percebi que se está a tocar com a imagem que verbalizou... Vou acender
outro cigarro, para lhe dar tempo de se recompor.
- No mesmo sítio onde te devias ter vindo?
- Nesse mesmo sítio onde me queria ter vindo na
altura. Quem sabe até para depois assistir ao excesso a cair lentamente numa
linha perfeita que lhe percorria as esferas. O que acha?
- Isso depois de te vires no meu cu e de o
enfiares outra vez e te sentires deslizar facilmente por estar cheio do teu
leite que depois de o tirares sim, escorreria para fora numa linha que
lentamente me molhava os colhões porque me estavas a comer numa canzanada
fodida e à bruta.
- Precisamente. E como você iria querer provar,
ainda o dirigia à sua boca um pouco. Para sentir o que tinha dentro de si e
pelo seu corpo todo… não era a sua fantasia?
- That's my boy! Os dados estão contigo agora.
- Parece-me que quer levar o jogo até ao limite
com esse tom desafiante.
- Estou com os colhões tão cheios que tem mesmo de
ser.
Dá um
travo longo no cigarro e da um passo lento sobre o outro corpo. Faz deslizar a
mão até ao seu próprio sexo. Aperta-o como se discretamente o ajeitasse no
interior das calças. Sorri com um ar malicioso e semi-serra os olhos revelando
o prazer ao tocar-se em frente a ele no meio daquela multidão de pessoas à
espera.
- Meu querido, a bola está agora do seu lado.
- Cabrão. Essa mão definida pelas veias, o sol que
corta o bronzeado das partes intimas … essas maravilhosamente fortes, másculas
e grandiosas mãos. Uma cabeça rosada e molhada que já me abriu caminho e me
ofereceu sensações de rasgo deliciosas… que caralhão, lindo.
Tu não prestas. És demoníaco. E sim, estás a
ganhar! Em vários sentidos!
- Posso-lhe perguntar o que é que faria com aquilo
que viu agora mesmo se pudesse?
- Preciso de libertar a tensão.
- Disse tensão?
- Disse. Mas queres saber o que faria? Eu digo-te:
Deixava-me estar vestido… chegava ao pé de ti enquanto tirava de dentro das
calças a minha tusa. Ficava frente a ti de pau feito e tu nu igualmente de pau
feito. Beijava-te violentamente enquanto te tocava e apertava a base dos
colhões. Trabalhava os teus mamilos enquanto a minha outra mão passava dos teus
colhões já cheios para a minha tusa. Batia claramente uma. Descia em ti até
sentir o cheiro das tuas virilhas invadir o meu palato e, a olhar para ti,
engolia-te o caralho enquanto pedia para não desviares o teu olhar da minha
boca húmida de tanto te querer dentro da garganta
De seguida mamava nesse pau enquanto me masturbava
tanto e com tanta vontade. Pedia que me forçasses a comer-te todo e queria
lacrimejar para comprovar o quão grande és. Fechava os olhos e sentia a tua
púbis no meu rosto e aí, deslizava a minha mão para o meu cu que já sentia
húmido.
Deslizavas num movimento para fora da minha boca e
um fio de intensa saliva unia o teu caralho à minha língua gulosa, e aí pedia
que me desses umas boas chapadas com a mão.
Pedia e tu davas. Sem medo. E eu, a sorrir para
ti, ajoelhado na tua frente. A adorar a perspectiva.
Agarrava nos teus colhões e apertava na minha mão
direita enquanto investia na minha boca e me engasgavas a cada vez que me
fodias
Puxava os teu colhões para baixo para criar tensão
no caralho que, com um deslizar se projectava contra o teu abdómen.
Batia agora uma em ti ao mesmo tempo que passava a
minha mão na minha boca cheia do teu sabor para depois a passar no cu e dizia:
"Agora vais-me comer o cu à bruta e vais-me rebentar todo."
- Pode parar. Acho que já fomos longe demais e já há
pessoas interessadas na nossa conversa.
- Não vás. Se me movo agora arranco-te o beijo
nesses lábios escarlates.
- Chega.
- Sempre um senhor. Sempre um cabrão. Preferes
anonimato, não é?
- Prefiro vir-me.
- Então vamos embora daqui. Vamos para longe destas
pessoas.
- Por
isso é que gosto de igrejas. Geralmente por lá as pessoas estão tão
concentradas nas suas orações que não reparam no que se possa passar à sua
volta.
-
Cabrão.
- Tenha uma boa noite. Vou andando para casa e, já
agora, dê os meus parabéns ao seu namorado. Foi brilhante como sempre e decerto
que será mais um sucesso de bilheteira.