domingo, fevereiro 12, 2006

MadreTeresa entre Porcos e Libelinhas


"Isto ele há coisas engraçadas" (adoro esta expressão)...mas hoje dou-lhe o uso para iniciar um pensamento que me assombra já há algum tempo mas que hoje ecoou bem forte em mim.
Estão a ver a MadreTeresa?Pois é... durante anos levei com a acusação de ser tudo menos algo que se parecesse com ela!
Mas os anos passam e a tendência é tentarmos melhorar algumas coisas em nós. Algumas que vamos percebendo ser melhor, outras tantas que vamos adquirindo ser o melhor.
Eu tentei, tenho vindo a tentar...pelo menos acredito nisso.
Não quero de todo ser um "menino da boa acção do dia" até porque, para isso, acredito ser mesmo necessária vocação que eu bem sei, já desde criança, não existir em mim.
Mas também ao tentar esbarro-me com situações, no mínimo, estranhas. Fartas. Irritantes...desmotivantes!
Ora anda uma pessoa a tentar ser agradável e um marco de bondande (ainda que pontual) na vida de alguém e leva com uma gigantesca dose de maus tratos e falta de educação.
É que foi logo pegar no ponto...e deste, meus caros, não abdico mesmo porque entendo ser a base de toda uma sociedade e toda e qualquer relação entre seres inteligentes - a educação. É que posso aturar muita coisa menos faltas de educação. E não estou a falar de Savoir Faire, porque esse não se pode cobrar a todos...falo de educação mesmo, de saber não ser rude ou saber não destratar alguém só porque o nosso umbigo egocêntrico fala mais alto.
É que, cá entre nós, todos sabem, mesmo os que não me conhecem, que, mesmo semiserrando os olhos a todas as minhas exigências para com os outros, este é aquele ponto que, se não está presente me faz levantar o sobrolho!
Enfim...e tudo isto começou com a MadreTeresa, não foi?
Ok, esqueçam-na então...
Não a ela, mas á possibilidade dela dentro de mim.
E agora não se queixem os que me irritam, os que não sabem dar valor ao esforço que é atura-los no auge das suas faltas!
E fica aqui então o aviso.
Já Lalique terá pensado nisto certamente.
Morram os porcos salvem-se as libelinhas.
Que se encham de merda e de lama todos aqueles que, como porcos, nasceram só para fazer barulho... e que vivam a felicidade aqueles que, como as libelinhas, nasceram para colorir o ar e ritribuir sorrisos!

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