Estranho, dei comigo a pensar.
Entre as muitas arrumações que faço a esta casa, as mil caixas que tenho vindo a encher de coisas supérfulas e gente morta, lembrei-me de ti.
Provavelmente a explicação de tudo e nada, no nós, está no abismo entre as plataformas das nossas vidas.
Eu, desde sempre, a viver numa casa de cimento para me proteger a mim mesmo dos devaneios artísticos que sempre deram nome à minha vida.
E tu, a viver numa casa-de-árvore, para que toda a ciência que te rodeia não te castre os sonhos.
Estranho…mas, no mínimo, curioso.
(merde, sinto uma envenenada possibilidade de equilíbrio aqui…)
Enfim, ocorreu-me agora, e nem sei porquê!
Tinha que o partilhar!
Até já!
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