Não sei onde me encontro mas esta noite não vou sair.
O cansaço deste corpo, no abalo desta vida, ferve em mim como se de uma bomba relógio se tratasse.
Tem graça… decidi férias em mim nestes dias. E soube-me tão bem.
Amanhã tudo faço, tudo compro, tudo organizo, tudo digo…mas hoje não. Hoje ainda estou de férias e o vegetal em mim ainda não adormeceu de vez.
Existem coisas bizarras nestas paredes…
Não consigo estabelecer ligação com o teu telefone nem saber nada de ti.
Vivo, nos escassos segundos de “regresso”, na aflição e asfixia de ser responsável pela tua morte…
Atende.
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